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Arte e Cultura
Reflexão
Não seriam as pessoas idosas as portadoras da chamada “sabedoria”?
Conversa entre uma criança e seu avô levanta interessante reflexão sobre as relações intergeracionais. O que você, leitor, faria no lugar dos personagens desta história?
Por: Mônica de Ávila Todaro
Doutora em Educação, Mestre em Gerontologia pela UNICAMP e Docente da UNINOVE
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foto colunasa coluna deste mês, não farei resenhas assim como venho fazendo sempre. Pretendo, apenas, contar uma história para que vocês, leitores, reflitam e comentem a respeito das relações intergeracionais.

O que uma criança mais gosta? De comemorar seu aniversário, é claro. Mas, mais do que isto, o que ela adora mesmo é de abrir os presentes. Além disso, o que ela verdadeiramente ama é, ao abri-los, encontrar brinquedos e jogos.

Pois bem, era aniversário de um menino que vivia com seus pais e cujo avô morava com eles. Esta foi uma situação imposta e não desejada, já que ele era o pai do pai da criança e já que seu outro filho não se prontificava a morar com ele.

Bem, após a sua festa de aniversário, o menino começou a abrir os presentes: roupas – que não fazem tanto sucesso –; livros e DVDs – alguns repetidos que precisarão ser trocados –; sabonetes e xampus – que as mães parecem gostar muito –; brinquedos variados, de diferentes tamanhos, tipos e qualidade, e O JOGO QUE ELE MAIS QUERIA!!!

Até então, a história caminhava tranquilamente, sem conflito algum. Ele rasgou o plástico que envolvia o jogo, abriu a tampa, levantou o tabuleiro e encontrou o que esperava: a máquina!

O problema começou: para jogar é preciso fazer a máquina funcionar com PILHAS!!! Ele não teve dúvida: foi ao quarto da mãe e perguntou: “Você tem pilha?”, mas a mãe não tinha. Foi até o pai: “Tem pilha?” e ele também não tinha, mas deu uma ideia: “Peça emprestado para seu avô. Ele pode retirar do controle remoto da TV”.

Parecia que seu problema iria, finalmente, encontrar uma solução. Mas não se engane, amigo leitor, aqui começa o conflito dessa história.

O avô, que apesar de muito idoso, não é uma pessoa doente ou “entrevado”, como dizem por aí, estava deitado em sua cama confortável, num quarto só seu, quando foi abordado pela criança: “Vô, o senhor pode me emprestar as pilhas de seu controle remoto?”

Paro a história por um momento e pergunto: O que você, leitor, que possivelmente tem alguma concepção do que é desempenhar o papel social de avô, diria?

a) SIM
b) SIM, traga o jogo para vermos juntos
c) SIM, pode tirar as pilhas do controle
d) SIM, mas traga de volta assim que acabar de jogar
e) SIM, vou tirá-las para você

Pois agora, retomando a história, eu digo a vocês que a resposta foi “NÃO!”.

Persistente, como toda criança, o menino retrucou: “É que estou super curioso para saber como funciona”. Então, veio a resposta rápida e direta: “E daí?”. O menino insistiu: “Será por pouco tempo, pois durmo às 21 horas e já são 19”. A resposta definitiva soou como uma facada final: “A pilha é minha e eu não empresto!”.

Fica aqui a reflexão: não seriam as pessoas idosas as portadoras da chamada “sabedoria”? Não deveriam as pessoas que são cuidadas por seus filhos, contribuírem com o bem estar de seu neto, num gesto simples de gratidão? O que esta criança aprendeu com este idoso?

O que você, leitor, faria no lugar dos personagens desta história (pai, mãe, filho e avô)?

Fotos/ilustrações: divulgação
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http://www2.uol.com.br/vyaestelar/saude_geracoes.htm
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